[Imagem: Eugène Delacroix - La liberté guidant le peuple (1830)]
Vivo e sobrevivo na sombra do meu egoísmo,
Sou fruto da ingenuidade dos sentidos,
Louvor de uma liberdade não consumada,
Espelhado pintor da hipocrisia alheia,
E consumados os factos, nesta puta vida...
Somos todos feitos do mesmo.
Afonso Costa
4 comentários:
"Louvor de uma liberdade não consumada"
Os teus pensamentos e as tuas acções encontram-se transparentes nesta, e nesta única linha. Resume tudo.
MiLLion
está mesmo lindo *-*
Ai, não posso deixar de concordar. Quem nos dera ser outros que não nós mesmos...
E gostei imenso do poema ^^
Nao ha meias medidas nem meias palavras, libertaçao de sentimentos, libertação de palavras.
Incrivelmente intenso, forte. Gostei.
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