terça-feira, 6 de outubro de 2009


 [Foto: Cabo Verde, Setembro de 2009]

Havia um homem que um dia decidiu destruir a mata que rodeava a sua casa para plantar um jardim no seu lugar. Durante tempos cortou árvores, limpou o chão, preparou a terra, plantou sementes e regou-as com todo o seu carinho. As flores foram crescendo e a vegetação plantada foi verdejando toda a área à volta da casa. O homem tinha muito orgulho na sua obra e tinha agora um jardim de que se pudesse orgulhar e nele trabalhar toda a vida. De todas as flores plantadas, havia algumas a que ele dava particular atenção – eram as mais bonitas de todo o jardim. E de entre todas as mais bonitas, havia uma, que não se destacando entre as mesmas, era especial para o homem. Essa flor tinha nascido a 6 de Outubro, era igual a todas as outras mais bonitas, porém tinha algo especial. Era a sua essência interior que o fascinava e fazia acreditar que ela era especial. Ele tinha a esperança de ver a sua ‘menina’ crescer e tornar-se na flor mais bonita do jardim, que se destacasse e fizesse sucesso e brilhasse no meio das outras flores, que nunca perdesse aquele ‘jeito de ser’ e que passasse o tempo que passasse, iria sempre fazê-lo sentir-se orgulhoso dela. Deu-lhe o nome de Joana, por todas as Joanas que amou ao longo da sua vida, e prometeu-lhe estar do seu lado para toda a vida, se a vida assim o quisesse.

Parabéns a esta flor que se tornou importante no meu jardim das amizades. Parabéns Joana Margarida.