Silêncio
"Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades"
Sophia de Mello Breyner Andresen
Perdida por silêncio e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades"
Sophia de Mello Breyner Andresen
Cada vez entendo menos as palavras que ficam por dizer, as oportunidades perdidas e os privilégios renunciados. A vida é tão curta para se a viver atrás de grades que criamos em nós e aos outros. Think about it.
Foto: Jardim Botânico, Coimbra
21 comentários:
Gosto muito da Sophia.
Gosto muito de te ler
Infelizmente tens razão. O ser humano fecha-se sobre si mesmo. Amordaça-se. Prende-se. Não sabe viver, só sabe existir.
Abraço
a vida é tão curta, aproveita ao máximo e tenta ser feliz
um beijinho.
perfeito o pensamento...para uma imagem elucidativa
obrigada pela visita que me permitiu conhecer este belo espaço
beijo
Libertemo-nos!
(Gosto mais do teu cantinho branco e claro, é sempre tão.. pacífico, Afonso.)
palavras certas.. mas mesmo assim..
Afonso *
Eu já penso nisso há muito tempo. Cheguei à mesma conclusão que tu.
Fico feliz por ter consciência disso (e por tu teres também... existem tão poucas pessoas assim... :S)
***
O quanto gosto do teu blog. :)
Grades? Onde? Não as costumo ver, aliás, se me permites a ousadia, nunca as vi. :)
(Pois tenho. Antes embirrava sempre: "É de Abreu Afonso! Separado deixa de ser o que é." Ahah, desabafos de uma menina de 4 anos.)
Beijinhos*
Fizeste-me lembrar a frase de Gandhi: "A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência."
Beijinho *
Gostei tanto que não resisti em pô-la lá.
Não sei se alguma vez o tive, se já o perdi, se ele volta ou não.
Não sei nada. Absolutamente nada.
beijinho e obrigado pelas palavrinhas
todos nós temos um mundo á parte.
adoro a sophia, é fantástica.
está bonito afonso.
beijinho*
Adorei yudo aFonso...:D
E eu vou think about it;)
Um beijinhoOo
Por vezes, estas grades são inevitáveis. São a nossa autoprotecção e preservação do nosso espírito.
Quando o corpo se cansa, as grades se fecham para que a alma voe.
Há sempre dois lados da história.
(:
Um beijo, Afonso*
Começo a achar que há alguém que não te ouve e, isso, aflige-te.
As palavras só ficam por dizer porque ainda não chegou o momento de serem ditas... as oportunidades que perdemos perdemo-las por não estarmos prontos para elas, mas a renúncia... a renúncia é diferente. A renúncia premeia-nos com o carimbo de mártires... e tantos de nós, seres humanos, gostamos disso. Um exílio é sempre purificador, ficar atrás de grades é sempre libertador... grades de luz, sábias, que nos lembram que o nosso exílio é voluntário... e que ao invés poderíamos escolher iluminar-nos, simplesmente... e a purificação seria mais purificadora ainda...
Beijinhos!
PS: portão maravilhoso!
Questionário que te está proposto no meu blog. Responde se quiseres. Estás seleccionado/a nos meus dez blogs (:
Beijinho*
Mais um prémio para ti xD
A vida é tão curta que temos que não a "viver atrás de grades que criamos em nós e aos outros".
Sophia..
Acreditas que foi completamente inconsciente? E, no entanto, bate certinho contigo ... O Afonso d'Um outro lado! :')
O Verão é sempre bom para metamorfoses. Para isso, e para gritar um pouco mais alto (tu entendes).
Beijinho*
É um dilema sem volta a dar. A razão tem pouco poder sobre o coração. Se trabalhassem em conjunto, talvez nada disso acontecesse.
Asraços!
Hoje em dia é comum observar-se as pessoas a fecharem-se em si mesmas. é pena, o mundo tem tanto para nos oferecer e todos nós temos algo a oferecer também. Quando vemos a vida a fugir entre os nosso dedos é que temos consciencia dos momentos por viver que deixamos para trás.
Adorei todo o teu blog. Parabéns (:
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