domingo, 22 de fevereiro de 2009

Coisas complexas...

Why only you matter to me in my life? You're my sun and you have blinded me

No alto da falésia avisto o por do sol… Como ele descende sobre as águas do oceano. Uff, e como estou cansado! Já caminho há bastantes (dias, horas?)… Ou serão meses? Perdi a noção do tempo… Aliás, o tempo não sabe nada, o tempo não tem razão e eu chego a pensar que também a perdi. Pura e simplesmente agarro-me à hora que o destino marcou, ao tempo que não passou e em que escrevemos no espaço palavras de amor que nunca esquecerei, porque apesar do cruzamento do sonho com a realidade ter acabado, continuo à espera que um dia me voltes a trazer o mesmo sonho, ou pelo menos, parte dele. Agora e na frente do sol que se põe… Rasgo o presente colorindo-o com as cores do dia de ontem, na esperança verde de tão belos olhos…

Mas chega. Vamos (mais uma vez) fingir que tudo está bem e que tudo esquecemos. Mais uns passos adiante por esta estrada que teima em não mudar de rumo. Trago sacos pesados nas minhas costas, responsabilidades pessoais, responsabilidades com os outros, trago vitórias e fracassos, trago vivências e oportunidades perdidas, trago sorrisos e lágrimas, trago 19 anos de fortes vivências, das quais: tu, a mais forte. Por vezes paro a meio do caminho e abro o saco, de onde dou prioridade às tuas coisas. Retiro-as, revejo-as, injectando em mim uma mistura de saudade, melancolia, desejo, paixão. Elas enaltecem o que há de melhor em mim, aquilo que ainda bate por dentro. Há momentos em que parece que tudo esqueci, que o caminho é outro, que eu sou outro. Nem tento dar-te importância, pois sabe tão bem não estar “colado” a ti naquele momento. Mas tudo não passa de (mais uma) ilusão. Na verdade algo me distraiu de ti por instantes, mas tu acabas sempre por voltar. Sempre! E já passaram cinco meses sobre tudo o que aconteceu, mas, sublinho, o tempo não sabe nada, o tempo não tem razão e eu não vou desistir, porque enquanto houver estrada para andar, eu vou continuar, contigo ou sem ti. No entanto, e mesmo que me tenhas ensinado a esperar por ti numa noite triste, eu ensinei-te, para além da loucura e da paixão, a não esquecer que o meu amor por ti existe e sempre vai existir (ridículo não é?).

Passar uma história para o passado não é fácil, seguir em frente também não. Principalmente quando basta apenas um sorriso teu para mexer comigo, uma pequena palavra, um "olá", um "até amanhã" para estragar tudo... Não é simples, nada é simples; é demasiado complexo para ambos entendermos.

(sem inspiração; apenas um desabafo do momento)

16 comentários:

U disse...

«Trago sacos pesados nas minhas costas, responsabilidades pessoais, responsabilidades com os outros, trago vitórias e fracassos, trago vivências e oportunidades perdidas, trago sorrisos e lágrimas, trago 19 anos de fortes vivências, das quais: tu, a mais forte (...) Na verdade algo me distraiu de ti por instantes, mas tu acabas sempre por voltar. Sempre! (...) No entanto, e mesmo que me tenhas ensinado a esperar por ti numa noite triste, eu ensinei-te, para além da loucura e da paixão, a não esquecer que o meu amor por ti existe e sempre vai existir.»
Não sei como é que te saem, mas os teus desabafos saem sempre perfeitos! E o teu sempre, é tão marcante! :|

U disse...

Sentiste? :x oh não, não digas isso! Depois de ler os teus textos, que têm tanta força, é impossível sentires-te assim.. Mas, eu agradeço o teu abraço, e retribuo-te com outro. As melhoras ficam para depois porque, não é nenhuma doença, pois não? *

U disse...

Afonso, não percebi nada, mas ri-me :| é o que eu digo, tudo o que apreendi até hoje, desvaneceu.
É caso para se dizer «passou-se de vez e ri-se da sua desgraça».
Carnaval? Isso para mim não existe, o que eu menos quero agora é confusões!
Espero que o teu seja bem melhor! *

David Pimenta disse...

Um óptimo desabafo, grandes palavras. adorei! :D
um abraço *

Anónimo disse...

Gostei do blog.

Rumo das palavras disse...

para mim foi muito mais do que um '(sem inspiração; apenas um desabafo do momento)',
foram palavras que tanto como todas as outras, trazes guardadas nos sacos pesados das tuas costas, vitórias e fracassos, vivências e oportunidades perdidas, sorrisos e lágrimas, 19 anos de fortes vivências.
Tudo isso tem valor, muito mesmo.

Beijinho*

U disse...

Afonsoooooooooooo *-* estás cá!
Estás melhor? eu dou valor ao amor incodicional à dezassete anos, com muito orgulho. (:
Beijinho grande!

U disse...

Não é nada à dezassete anos -.- é à sete anos! LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! Que falha! Mas também pode ser à dezassete, dado que tenho memória desde essa idade, tenho o amor dos meus pais. x)

U disse...

Viva :D olha, o meu (ainda) não é correspondido e faz-me sofrer muito, mas tenho esperanças. Oh oh, quem desespera é fracooo :P
Qualquer dia, adiciona-me ali o msn (a) para te rires mais um bocadinho.
Pahahaha xD tou a brincar. Eu gosto das conversas cá no blog x) *

Brid disse...

Uauu *.*

Este texto está belíssimo. Sem tirar nem pôr ^^

C disse...

belíssimo, é mesmo a palavra certa!
um beijinho*

nnie disse...

Eu mostro, ás vezes até demais e daí ter recaídas porque ao fazer essa demonstração não é recebida da melhor maneira. Entendes? x:


Beijinho *

P' disse...

Por vezes os desabafos sao mesmo melhores que textos escritos sem sentimento. :D

Amizade das verdadeiras !

Unknown disse...

«Passar uma história para o passado não é fácil, seguir em frente também não.» que grande verdade *

Por entre o luar disse...

Um desabafo que podia ser escrito por mim e ficaria na perfeição...

Beijinhos *

Joana Reis disse...

a forma como escreves... a maneira que t expressas tudo encaixa.. o teu puzzle fica perfeito!...
cnsigo sentir cda frase, cada palavra, cada sílaba e pontuaçao!
A tua escrita é........... nao sei!
sei que só a descobri ha 3 dias e agarra me antes de me deitar e antes de sair de casa!......
PARABENS!