quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Rascunhos

"Na raiz de quase todas as misérias materiais e, sobretudo, morais, está uma falta de amor, uma fome de afeição que não foi satisfeita." Georges Arnold



"A palavra amo-te não chega para descrever o que sinto por ti. Amo-te mais que ontem e muito menos que amanhã S2". (14.09.2008)

O passado continua cravado em mim, sou incapaz de ver o dia de hoje como algo independente do dia de ontem, vejo que o tempo passou, mas parece que nada mudou do meu lado. Talvez eu veja mesmo as coisas de um modo diferente. Talvez eu viva mesmo num outro lado, num outro mundo, e não compreenda a verdadeira realidade. Uma mão cheia de "talvez" e de "?" é só o que me resta. "Tenho saudades de te ver, vontade de te abraçar. Sozinho, tocando uma guitarra junto ao mar, recordo-me de ti."

"Porque tu és tu, Afonso..." (17.01.2009)

Why am I feeling if I were nothing? Nothing in this world, for me, to you, for everybody...

(coisas que estavam há algum tempo a precisar sair...)

3 comentários:

David Pimenta disse...

Gostei destes 'rascunhos', nota-se perfeitamente que é bastante intímo e pessoal :)
vou adicionar-te aos meus 'favoritos'. vou seguir este teu cantinho ;D
um abraço *

Carla disse...

introspectivo...mas deixa uma vontade imensa de lermos
beijos

Inês disse...

Mais uma vez um texto que compreendo como se tivesse sido eu a escrevê-lo, Afonso :)

Tanto quanto posso compreender, vives dividido: nem no passado, nem no presente; não te consegues libertar do que passou, não consegues transformar as dúvidas em certezas, não consegues ultrapassar as saudades, não consegues não sentir.
Acertei? Se sim, então és (ou estás) mesmo como eu.

Compreendo(-te) tão bem, e não sei como ajudar-te! Não sei como ajudar-me! Não sei sair desta montanha russa...
E se algum dia descobrires como se faz, diz-me ;)

Beijo :D