quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A minha peça de teatro

A vida é como uma enorme peça de teatro com final indeterminado. Cantamos, rimos, choramos, até que chega o inesperado final.
É quando a cortina se fecha, o fim do espectáculo. Se a tua vida foi digna de merecer aplausos, terás todos os que quiseres, se não foi, as pessoas falam mas saem até que a sala fica vazia e as luzes se apagam, numa imensidão negra com lustres reluzentes.


Sinto-me: Sozinho [no meio de tanta gente] (...)

2 comentários:

Heduardo Kiesse disse...

Junta a tua mais doce solidão a doce solidão de alguém!

Afonso, este é um texto dedicado a alguém em especial?

É muito intenso e bonito!!

Abraço

Sueli Maia (Mai) disse...

Olha só, vamos combinar que nossos diálogos são já não tão recentes e, cada um tem o seu tempo de sentir, pensar, elaborar e trilhar novos caminhos e rotas do pensamento.
Mas se o teu tempo é mais longo, não te preocupes porque há pessoas que se demoram anos, reelaborando uma forma de agir.
Também já conversamos sobre isto uma vez.

Bem, talvez te soe forte mas somos sozinhos mesmos. porque ninguém nos acompanha em nosso pensamento.
Agora NÃO ESTAMOS SOZINHOS.
Porque ai entram amigos, família e os 'amores' mais íntimos ou nem tanto.

São teoremas...
Apenas para te instigar.

És um homem inteligente, culto sensível, estudioso e além de tudo isto, bonito.

Afonso, eu fico daqui torcendo para que JAMAIS te esqueças de quem és, do teu valor e que a primeira pessoa a quem devemos amar, somos nós mesmos depois que nosso amor for o bastante para nos manter fortes e vivos, ai, sim, amaremos o bastante para nós e para outros ou outro ou outras ou outra.


Muito carinho,

Mai.