sexta-feira, 29 de maio de 2009


Foto: Olhares.aeiou.pt

Quando o sol se escondeu
E deixaste de sorrir
Quando o céu te desenhou nuvens
E deixaste de ver
Quando o vento te fez tremer de frio
E não mais deixaste de sofrer
O teu livro estava escrito, e podias ter sido tão feliz
E podias ter sido tanto (já assim o és)
Mas o teu livro estava escrito
Escrito estava que lágrimas derramarias
No papel amachucado que hoje é a tua vida
Maldita vida
que (ainda) se insurge contra ti
Que disse que para sempre aquela pedra amarias
Maldita vida
que mais pedras colocou no teu caminho hoje
E o sol escondeu-se até que chegue o fim dos teus dias

Perdoa-me não ter visto antes que precisavas de mim.
Será que ainda vou a tempo de recuperar o tempo perdido pelo meu egoísmo?

11 comentários:

Alexandra disse...

Vamos sempre a tempo, Afonso :') Sê feliz! :D

Beijinhoo *

Mafalda disse...

tens força nas palavras que dizes :)

Anónimo disse...

Vamos sempre Se houver força de vontade, tens tempo para recuperar o tempo perdido :)

Beijinho Afonso

Anónimo disse...

Correção: aquele "Vamos sempre" não é suposto estar lá.

Anónimo disse...

Que imagem magnífica! Forte, como as palavras!

Maria disse...

"Maldita vida!"

Joana M. disse...

Nunca é tarde (demais), gosto eu de pensar.

Ana Monteiro disse...

Às vezes, desiludimo-nos connosco próprios. Não há palavras que mudem o mundo, são os gestos.
Põe-te a caminho, Afonso. A caminho de tudo o que podes ser, de toda a felicidade que podes criar.

<3

al disse...

que lindo *.*

a vida dá-nos sempre segundas oportunidades.

beijinho afonso *

luis nuno barbosa disse...

adorei a tua forma de escrever, acredita :)

vou seguir-te, ahah

post scriptum. se puderes envia-me um mail sem nada para o "luisnuno.soares.barbosa@gmail.com". tenho um convite para te fazer e para isso preciso do mail!

(;

Leto of the Crows - Carina Portugal disse...

Há sempre tempo, que este é infinito, até um dia acabar. E essas pedras que se amontoam no caminho poderão ser varridas.

Muito bonito ^^

Bjs!